o TEU tempo

Acho que gostava de ter a experiência de passar na rua, ouvir “água vai!” e ter de me desviar; talvez conseguisse passear com o meu pai de calças ‘á boca de sino’ pela baixa; escrever uma carta com uma pena; jogar ao pião com o meu avô ou ao berlinde com os putos do bairro. Sim, acho que adorava experimentar! Mas não me peçam para voltar completamente o tempo atrás. Não falo só por causa da evolução das ciências e da medicina, mas das novas tecnologias! O que seriamos sem um telemóvel, a televisão, a internet…
Não, não me peçam isso.

Poderes criar uma boneca com as tuas próprias roupas; conseguires conversar com os teus maiores ídolos; enviares o teu currículo para castings; falar grátis para o outro lado do mundo com grande qualidade de som e imagem; poderes partilhar e melhorar trabalhos em simultâneo com todo o teu grupo de trabalho; …
Hoje em dia já ninguém gosta de ser um mero “obediente” das ordens dadas. Cada vez mais queremos por à prova a nossa capacidade de liderança – nem que seja sobre nós mesmos. Ser dono não só dos meus dados, como ser dono da liberdade de construir com eles o que quer que seja. Eu, eu e eu. Acham que estou a exagerar? Nem por isso… Repito, ninguém gosta apenas de obedecer, mas também de ser criador! Foi precisamente o que veio fazer a Web 2.0.
Foi criada em 2004 e é a 2ª nova geração de comunidade e serviços. Trata da criação de plataformas na internet que têm como principal objectivo o desenvolvimento das suas aplicações, para que se aproveite os efeitos da rede e mais e melhor serem usados por todas as pessoas. Aplicativos a desenvolver? Já tem a ver com a imaginação de cada um!
Partilha, busca, descobre, usa e abusa: o mundo já é teu! Nem que seja numa simples plataforma, num simples programa em que estás sozinho ou com amigos... Assim, bem igual ao que eu estou a fazer agora: a partilhar um momento tanto meu como também já teu!
Partilha! Investe! Vive!
Chegou o TEU tempo!

Enjoy*

2 comentários:

  1. Um tempo que nos é oferecido...
    Mas que pode e deve ser bem vivido.

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  2. Faz todo o sentido. No entanto, seria bom para todos, a manutenção de valores básicos que acompanhassem este desenvolvimento tecnológico.
    Estamos acomodados às máquinas e esquecemo-nos de simplesmente sentir o vento no nosso rosto.

    Continua*

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